Não foi só o perfil do @thenews.cc que sofreu um apagão. Analogias à parte, o futebol inglês promoveu uma ação de sexta até amanhã, silenciando-se das redes sociais em forma de protesto.
- Como assim? O apagão está sendo promovido para pressionar o Facebook, o Instagram e o Twitter a adotarem medidas mais rígidas contra o racismo e preconceito que muitos jogadores recebem nos comentários das publicações.
A ação está sendo encabeçada por vários clubes e organizações do futebol inglês, como a Premier League, além da própria FIFA. Para contextualizar, na última temporada, houve um aumento de 42% nas denúncias de discriminação no futebol profissional.
O que eles estão pedindo a Mark Zucerberg? Que suas plataformas, bem como o Twitter, acatem a responsabilidade de prevenir essas práticas, protegendo os alvos.
Mais especificamente, as ideias são:
- Filtrar e bloquear comentários racistas antes de serem postados;
- Limitar materiais abusivos com alto risco de grande circulação;
- Estabelecer um processo de verificação de usuário mais efetivo;
- Auxiliar melhor a identificação dos assediadores.
E até a realeza entrou: O príncipe William, dentre outras personalidades, demonstrou apoio à iniciativa, junto com jornais como o The Guardian e o The Sun.