Mais uma polêmica no mundo dos esportes. Ontem, Rogério Caboclo, presidente da CBF, foi afastado de seu cargo após uma denúncia de assédio moral e sexual.
- As sérias acusações vieram de uma funcionária cerimonialista da entidade, em um documento de 12 folhas. Ela, que trabalha há cerca de nove anos na CBF, detalhou episódios desde abril do ano passado e afirma ter provas para os fatos.
Caboclo, por sua vez, nega qualquer tipo de assédio. As investigações devem começar hoje, pela Comissão de Ética.
A preocupação dos patrocinadores
- A Nike, que estampa a camisa da seleção brasileira, comunicou profunda preocupação com as acusações e disse acompanhar o caso de perto.
- O Itaú Unibanco, patrocinador oficial da seleção, recebeu as acusações da mesma forma.
- A Vivo, por sua vez, informou que acompanha as apurações com atenção, pois são situações que não condizem com os valores da empresa.
Zoom Out
Recentemente, a tenista Naomi Osaka desistiu do French Open para se concentrar na sua saúde mental, depois de declarar que faltaria às coletivas de imprensa. Seus patrocinadores, como Nike e Tag Heuer, correram para apoiá-la.
Houve também a recente informação de que a Nike rompeu seu contrato com Neymar por falta de colaboração de sua parte em investigações sobre uma denúncia de assédio.
O posicionamento das marcas nos casos de Rogério, Naomi e Neymar mostram que, em algumas questões, as empresas não querem mais ser neutras. Pelo contrário, querem ser vistas levando a sério temas como assédio e saúde mental.