“A culpa é dos EUA”. Como você deve saber, no domingo, milhares de cubanos foram às ruas do país, indo contra a ditadura que fez Cuba parar no tempo por décadas.
A população protestou em nome de liberdade, comida, energia — ou melhor, por causa da falta de todos esses —, além da alta nos preços e da forma com que as autoridades estão lidando com a COVID-19.
Como o governo reagiu?
O presidente de Cuba, Miguel Díaz-Canel, convocou a população para reagir e defender a Revolução Cubana, mas acabou não dando em nada. O governo, então, atribuiu os protestos à “asfixia econômica dos EUA” e prendeu centenas de pessoas.
Sob a gestão Trump, as sanções em relação à Cuba foram endurecidas. Biden demonstrou apoio ao povo cubano, mas sem nenhuma canetada por enquanto.
Voltando à reação… A polícia reprimiu os manifestantes e bloqueou sites para conter a situação, limitando o fluxo de informações divulgadas, já que as manifestações foram organizadas nas redes sociais. Houve um blackout ontem à tarde.
O cenário 🇨🇺
Completo caos. Em 2020, a economia cubana retraiu 11% — a pior queda em quase 30 anos. Sem o turismo, que trazia $ para o país, a economia foi por água abaixo, além da saúde — que piorou com a COVID-19 — e da política ditatorial.
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Desde a revolução cubana, quando o país se tornou socialista, mais de 2 milhões de pessoas deixaram a ilha pedindo asilo internacional, principalmente nos Estados Unidos.
A importância do digital… O acesso de Cuba à internet é precário, mas o atual presidente o liberou recentemente. Um grande tiro no pé, afinal, as redes sociais estão permitindo que a frustração se propague cada vez mais rápido.
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