O presidente da Espanha, Pedro Sánchez, quer que seja. Nos últimos dias, o político socialista se comprometeu a criminalizar a prostituição no país.
Um túnel do tempo: Em 1995, a indústria do sexo foi descriminalizada na Espanha e, desde então, a ONU estima que valha 3,7 bilhões de euros — R$ 23,4 bilhões.
- A Espanha é tida, inclusive, como um dos maiores centros de prostituição do mundo, e 39% dos homens espanhóis já pagaram por atividades sexuais.
Por que criminalizar outra vez? A justificativa do presidente é que a prática escraviza as mulheres — são mais de 300 mil prostituas no país —, sendo uma das piores formas de violência contra elas.
Por um lado, diz-se que a medida não age na raiz do problema, enquanto outros argumentam que a falta de regulamentação abre espaço para a exploração sexual.
- Nos últimos anos, as preocupações sobre o tráfico de mulheres aumentaram, e a polícia tem identificado milhares de vítimas nessa situação — sendo que 80% delas estavam sendo exploradas sexualmente.
Entretanto… Lá em 2019, o partido do presidente já tinha prometido criminalizar a prostituição — visto como uma medida para atrair mais eleitoras — e, até hoje, nada. Será posto em prática ou mais uma promessa pra “espanhol” ver?
Outros destaques importantes nessa terça-feira:
- Negou. China nega míssil hipersônico e diz que testou veículo espacial
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