Um nicho e tanto. Recentemente, a Magalu anunciou sua entrada em um segmento pra lá de lucrativo, mas que ainda possui muito tabu na sociedade: o bem-estar sexual. A empresa acaba de anunciar uma seção exclusiva em seu site para essa categoria.
- A empresa brasileira está reunindo mais de 50 marcas, entre sextechs (startups de sexo) e pequenos empreendedores, em seu marketplace.
O motivo? Abocanhar parte desse mercado que foi muito impulsionado durante a pandemia, graças ao isolamento social, e que promete ser cada vez mais virtual e menos percebido como “promíscuo”.
Três dados interessantes:
- O valor estimado de vendas anuais no Brasil foi de R$ 2 bilhões;
- 1/3 dos produtos foram adquiridos pela internet em 2020;
- O número de vibradores vendidos aumentou em 50% no ano passado;
- A estimativa é que, em 5 anos, o mercado dobre de tamanho.
A Magalu não está inventando a roda. A Nordstrom, grande rede de departamento norte-americana, também criou em seu catálogo uma seção de bem-estar sexual nos últimos meses.
Olhando de cima: A estratégia faz parte do lema “Tem na Magalu”, em que a varejista quer se posicionar como a loja em que se compra qualquer coisa no Brasil, até mesmo produtos eróticos.