Uma experiência democrática. Os extremos políticos são uma realidade em todo mundo, e a França está querendo testar um modelo diferente de processo eleitoral para ir contra a polarização, buscando o consenso.
Explicando a ideia…
Conhecido como voto preferencial, cada eleitor avalia os candidatos como “muito bom”, “bom”, “regular”, “suficiente”, “insuficiente” ou “ruim”.
- Depois dos votos, é calculada a classificação mediana de cada candidato, dividindo o eleitorado em duas partes, como no pontilhado da figura abaixo.
A melhor classificação mediana vence, sendo aquele com mais preferências e menos rejeições.
Para ilustrar:
Nesse caso, o vencedor seria o candidato A, com a maior menção positiva.
Por enquanto, é apenas uma experiência não oficial que será adotada pela Primária Popular, mas que pode se tornar uma demanda da população.
Zoom Out: Em países como a França e o Brasil, o vencedor pode ser eleito no segundo turno com uma margem pequena, sendo rejeitado até mesmo pela maioria da população, a depender da quantidade de votos inválidos.
- Imagine 500 votos em um segundo turno. O candidato A tem 230, o B tem 220 e 50 votam nulo. O candidato A vence com 230, mesmo não sendo o escolhido por 270.
Nesse sistema, em vez de ter um grupo restrito de eleitores e tentar combater o outro lado, os políticos têm que convencer a maioria de que é um candidato possível.
Dessa forma, o presidente pode não ser idolatrado por muitos, mas não será odiado por muitos outros, garantindo maior governabilidade e união. Será que faria sucesso por aqui? risos.