Parece sensacionalista, mas não. A Meta afirmou que poderá deixar de operar na Europa, tirando do ar plataformas como o Facebook e o Instagram, se a transferência de dados do velho continente for modificada.
Contextualizando… Na visão dos reguladores europeus, o padrão de transferência de dados entre a União Europeia e os EUA não protege a privacidade dos cidadãos europeus e, por isso, uma nova legislação está sendo elaborada.
- Aparentemente, as novas regras que a Europa pretende implementar vão dificultar — ou até mesmo impedir — que a Meta utilize dados de seus usuários e seus comportamentos em outros países.
Na prática: A medida prejudicaria desde coisas mais básicas, como as melhorias nos aplicativos com base no comportamento dos usuários, até o funcionamento dos anúncios, que hoje representam +90% da receita da Meta.
Pior que não ver o feed 😧
É o impacto que isso causaria nas empresas “dependentes” de Facebook Ads como um todo. Atualmente, 3 milhões de negócios anunciam ativamente na plataforma ao redor do mundo — +70% estão fora dos EUA.
Bottom-line: É mais provável que as autoridades cedam nessa disputa do que o contrário, e talvez seja melhor assumir que algumas organizações realmente ficaram mais fortes que muitos países — ou até uma união toda.
Ironicamente… Ontem, Pether Tiel, que investiu US$ 500 mil na empresa em 2004, decidiu deixar o conselho para investir na política e apoiar candidatos republicanos. Se está se perguntando quanto ele ganhou com o valor investido, é só clicar aqui.