Só se fala disso. Após defender a formalização de um partido nazista, Monark, apresentador de um dos maiores podcasts do país — com mais audiência que muitos programas de TV por aí —, foi desligado dos Estúdios Flow.
Quem é esse tal de Monark? Bruno Aiub, conhecido por Monark, é um dos hosts do Flow, que tem 3,6 milhões de inscritos só no YouTube e entrevistava grandes personalidades brasileiras semanalmente, conhecido por questões controversas.
A polêmica: No programa de segunda-feira, que recebeu os deputados Tabata Amaral e Kim Kataguiri, Monark afirmou que nazistas deveriam ter o direito de ter um partido e que antijudeus deveriam ter o direito de ser antijudeus.
A conversa viralizou nas redes sociais, e os usuários passaram a pressionar as empresas que apareciam no site do Flow como patrocinadoras. Diversas marcas, então, anunciaram o encerramento de suas relações com o podcast. Algumas horas depois, foi comunicada a saída de Monark.
- O podcaster, então, usou suas redes para se retratar, alegando que estava muito bêbado durante a entrevista. Para ver os posts, é só clicar.
A parte jurídica é mais complicada… Enquanto alguns especialistas enquadram a fala de Monark como apologia ao crime ou mesmo racismo, outros argumentam que ela estaria protegida pela liberdade de expressão.
A PGR, inclusive, abriu um inquérito para apurar se houve crime ou não — a conduta de Kim Kataguiri também está sendo analisada, já que ele não reagiu.
Enquanto há discussão sobre a repercussão legal, a repercussão na mídia — e no bolso da empresa — é clara. Além da perda de patrocinadores, cerca de 30 convidados já pediram para suas entrevistas pararem de ser exibidas. Deu ruim.
PS: No fim do dia, Igor 3K, cofundador do Flow, entrou ao vivo no programa e disse que compraria a parte de seu sócio, dando continuidade aos trabalhos. As reações dos seguidores são curiosas.