Segundo o CDC, aumentando o tempo entre as doses. O Centro de Controle e Prevenção de Doenças nos EUA — um dos maiores “guias” da área da saúde desde que a pandemia começou — mudou sua orientação sobre os intervalos das vacinas.
- O que mudou: O órgão disse que um espaço de 8 semanas para os imunizantes da Pfizer e da Moderna — que até então era de 3/4 semanas —, fornece mais proteção contra o coronavírus, além de diminuir os riscos de miocardite.
Riscos de miocardite? Apesar de serem baixos, eles existem, e a inflamação cardíaca foi observada em alguns homens jovens, especialmente de 12 a 39 anos.
Os números… De acordo com o CDC, entre os homens de 18 a 39 anos que receberam as vacinas, a incidência da condição foi abaixo de 100 por 1 milhão — menos de 0,01%;
- Segundo autoridades dos EUA, os riscos de desenvolver miocardite por causa da COVID-19 são 100 vezes maiores do que em decorrência da vacina.
Por que é relevante? Ainda que as novas diretrizes não afetem grande parte da população — já que 73% dos americanos maiores de 12 anos já tomaram as duas doses —, com a nova orientação, a CDC busca aumentar a segurança da vacinação, que é colocada em questão por muitos daqueles que optaram por não se vacinar.