Mandar arquivos pra nuvem. As chances de você já ter feito isso alguma vez são exatamente as mesmas de um faria limer estar usando o seu puffer preto nesse frio.
A nuvem é, de maneira simples, uma tecnologia que permite acesso remoto — de qualquer computador e qualquer lugar do planeta — a softwares, arquivos e processamento de dados por meio da internet.
“Mas onde fica essa nuvem?” Imagine grandes salas, com alto nível de segurança, cheia de computadores — não exatamente iguais ao seu MacBook Pro — que armazenam teras e teras bytes de informação.
E, se todos nós mandamos arquivos, fotos e dados para computadores nessas salas… Bom, quem construiu, mantém e tem o controle dessas salas?
Mais uma vez o tio Bezos não tá pra brincadeira… A Amazon é uma das pioneiras nesse serviço. Jeff criou esse braço da empresa lá em 2006, quando o mercado era totalmente embrionário.
Mas tem gente se aproximando no retrovisor: No 1T de 2022, a Microsoft registrou aumento em sua receita e lucro, principalmente por conta da crescente demanda por seus serviços de nuvem e software.
A companhia tem conquistado cada vez mais espaço nesse mercado. Pela crescente, os 21% de market share tendem a aumentar rapidamente.
Da onde surgiu o conceito de Cloud 
Apesar de, nos anos 50, já existir a lógica de uma máquina central ser utilizada por estações conectadas, foi no final dos anos 60 que foi usada a primeira rede permitindo o compartilhamento de informações entre computadores que não estavam no mesmo local físico.
Mas foi só a partir de 2006 que AWS, Microsoft Azure e Google Cloud surgiram, permitindo o aluguel de armazenamento em computadores virtuais, onde poderiam usar seus próprios serviços e aplicativos.
O crescimento do mercado de Cloud Service 
Aos poucos, as empresas passavam a precisar cada vez mais de serviços de nuvem. Não à toa, esse mercado chegou a um valor de US$ 178 bilhões no ano passado. São dois fatores principais…
- Digitalização: As empresas precisam de infraestrutura para sustentar suas plataformas. Quanto mais empresas e pessoas se digitalizam, mais dinheiro entra no mercado de nuvem.
- Importância dos dados: A tendência de data driven — tomar decisão com orientada por dados — vem dominando o mercado. Para isso, as empresas coletam cada vez mais dados, e eles precisam ser armazenados com segurança.
Pra exemplificar… É com base em dados, e com uma baita base de dados armazenada em nuvem, que o TikTok, ou qualquer outra rede social, consegue te manter engajado.
Dados mostram o comportamento do usuário — cliques, tempo de visualização etc. — e dão uma visão geral do que ele faz, consome e quer consumir, e isso potencializa a receita da empresa.
O cenário atual
Se a digitalização é um dos fatores para o crescimento do mercado em nuvem… bom, pode ter certeza que esse setor teve um boom na pandemia.
Na mosca. De 2019 para 2020, o crescimento de gastos em serviços de nuvem foi de 34% e de 20 para 21, esse aumento foi ainda maior — 37%, chegando aos 178 bilhões de tamanho do mercado.
E dentro das Big Techs, os serviços de cloud são muito relevantes:
- A AWS respondeu por 13% da receita da Amazon no ano passado;
- No caso da Alphabet, a Google Cloud representa a fatia de 7,5% da receita;
- A Azure — e alguns outros serviços de nuvem da Microsoft — trouxe 37% das vendas totais da empresa.
E as perspectivas do mercado também são positivas
A previsão é de que o mercado de serviços fundamentais de nuvem chegue em uma receita anual superior a US$ 300 bilhões até 2025, com um taxa de crescimento anual de aproximadamente 29%.
Pra pensar… Por que será que o Facebook não está no business de Cloud Computing?