A grande notícia no mundo dos negócios do esporte foi a proposta de compra do Portland Trail Blazers por Phil Knight, fundador da Nike, e de Alan Smoliniksy, co-proprietário dos Los Angeles Dodgers, pela bagatela de US$ 2 bilhões.
Contexto breve da proposta. Os Trail Blazers são do Oregon, terra natal de Knight, e estariam à venda desde a morte do seu antigo proprietário, Paul Allen, em 2018. O grande interesse da proposta giraria em torno de manter o time em Portland, algo vital para os interesses do fundador da Nike.
- Acontece que o board diretivo da franquia recusou a proposta, afirmando que eles não farão o deal por agora — apesar de isso ter sido uma disposição de última vontade do antigo proprietário.
O caso ilustra bem como as franquias da NBA tiveram um boom de valuation nos últimos anos. Se você achou que só o futebol europeu e o brasileiro têm muitas transações, seu queixo vai cair depois dessa leitura.
Os números não mentem…
O valor médio das franquias da NBA aumenta ano após ano, principalmente a partir de 2015. Se em 2001 esse valor representava US$ 207 milhões, no final do ano passado a conta já chegava a quase US$ 2.5 bilhões.
O que foi o game changer? O co-fundador da Microsoft, Steve Balmer, mudou o patamar de transações da Liga, quando comprou o Los Angeles Clippers por 2 bi de dólares, em 2014. Depois dele, outro grande movimento foi feito em setembro de 2017, com a compra do Houston Rockets por 2,2 bi.
O caso do Minnesota Timberwolves é também emblemático. O time aproveitou o crescimento da NBA para poder ser vendido, no ano passado, por expressivos 1,6 bi de dólares, quantia inimaginável há alguns anos.
Voltando onde começamos. Segundo estimativa feita pela Forbes, os Trail Blazers valeriam algo em torno de 2.05 bi de dólares, sendo a 13ª franquia mais valiosa da Liga.
A compra pelo fundador da Nike poderia ser um baita chamariz para atletas, que colocam na mesa tudo aquilo que o time pode dar a eles. Mais do que isso, eles terão ao seu lado uma das maiores marcas de produtos esportivos do mundo, eternizando nos produtos os seus nomes. Quem não gostaria?