Tá vendo aquele pontinho brilhando lá no céu? Não, não é uma estrela. Pode até ser, mas, provavelmente, é um satélite. Ainda mais se você mora em uma cidade grande, onde a poluição e as luzes fazem com que ver estrelas seja ainda mais difícil. Agora que quebramos o gelo, bora falar sério. risos.
- Com o aumento do envio de satélites e foguetes ao espaço, a órbita terrestre está ficando cada vez mais cheia de lixo — já que ninguém vai buscá-los. risos.
Esse cenário está preocupando muitos astrônomos e cientistas e você já vai entender o porquê. Olhe como a quantidade de lixo espacial vem aumentando:
Mas antes, que lixo é esse? 🗑️
Não são os alimentos desidratados e embalados a vácuo que os astronautas consomem. risos. Estamos falando de, por exemplo, pedaços de satélites ou partes de foguetes.
- Se o gráfico já te impressionou com 28 mil fragmentos em órbita, saiba que pode ser bem mais — esse número inclui só o que somos capazes de rastrear.
Cálculos sugerem que há quase 1 milhão de objetos do tamanho de granadas orbitando a Terra, e muitos outros milhões do tamanho de munições.
E qual é o problema disso? 💥
Por conta da velocidade astronômica que esses corpos se movem, pequenos objetos podem causar estragos em satélites, astronautas ou até mesmo na Estação Espacial Internacional — já pensou?
Com isso, está sendo criado um alerta de um efeito colateral de algo essencial para os dias de hoje, já que dependemos de satélites para quase todos os nossos sistemas de informação — como GPS, telefones, conexões de internet etc.
- A coisa é séria, já que, se a chance de novas colisões ficar muito alta, futuros lançamentos podem ser inviabilizados.
Outras críticas são a de que esses lixos podem interferir no funcionamento dos próprios satélites, além de refletir a luz, prejudicando o uso de telescópios. Eita.
O polêmico Elon Musk não fica de fora dessa história 🛰️
Nos últimos anos, a SpaceX lançou diversos satélites ao espaço, que já totalizam quase 2 mil em órbita. Segundo Musk, seu objetivo é ter 4.200 nos próximos 18 meses.
- O objetivo? Fornecer internet de alta velocidade em qualquer lugar do planeta, através de uma constelação de 42 mil satélites.
Além de Musk, a Amazon e a OneWeb também têm ambições parecidas. Como você deve imaginar, a expectativa é de muito lixo espacial no futuro.
O que fazer, então? 🤷♂️
Essas grandes ambições permitem atender regiões que hoje não têm acesso à internet, como áreas rurais — ou seja, não dá pra ficar sem.
Recentemente, por exemplo, Musk enviou terminais para fornecer internet gratuita à Ucrânia, para manter os ucranianos com acesso à internet. Assim, embora haja impactos negativos, existem também muitos benefícios.
Com isso, o desafio dos cientistas parece ser criar tecnologias sustentáveis e de meios de limpeza — e até reciclagem — do lixo gerado. O espaço está precisando de uma faxina, mas não vai ser tão fácil achar o rodo e a vassoura ideais. risos.