(Imagem: Okdiario | Reprodução)
Talvez você imagine que tenha surgido quase que naturalmente, há muito tempo.
E voce não estaria totalmente errado. Os relatos de rostos sorridentes mais antigos são em cerâmica turca de 4.000 anos atrás.
- Mas já houve diversos outros registros do uso dele nesse meio tempo — desde pedras medievais até entre letras do século XIX.
No entanto… Foi, provavelmente, nos anos 60 que a história do smiley face começou na história moderna.
Em 1963, um artista freela foi chamado por uma empresa para pensar em algo que levantasse o ânimo dos seus funcionários.
Harvey Ball (homem da foto) levou, simplesmente, 10 minutos para chegar na solução: um sorriso 😀. Simples e genial.
- Pelo trabalho, ele recebeu US$ 45 dólares na época — cerca de US$ 380 trazendo a valor presente.
Não dá pra ter certeza se o objetivo foi atingido, mas a ação ficou conhecida e a companhia produziu milhares de adesivos, broches e cartazes — e foi copiada por muitas outras empresas.
Nem a empresa — e muito menos Harvey — se preocupou com registrar o sorriso para deter seus direitos.
Bobearam. Na Europa, um jovem jornalista francês, cansado de notícias ruins, decidiu criar um símbolo para alertar os leitores sobre histórias positivas.
E o símbolo escolhido não poderia ser outro. Mas Loufrani percebeu o potencial daquilo e registrou o sorriso com o objetivo de ganhar dinheiro com a marca — uma lógica ainda não muito comum na Europa na época.
O movimento se expandiu, sendo copiado por outros jornais, que também passaram a usar o sorriso com o mesmo sentido, mas ele queria ir além.
Nos anos 70, a França vivia algo como o movimento hippie americano. O garoto, então, decidiu distribuir 10 milhões de adesivos de graça — que foram parar em postes de rua por todo o país.
Na medida que o símbolo simplista se popularizava como algo cool, começavam a aparecer as marcas interessadas em parcerias.
Bastou dois anos desde o registro da marca para Loufrani fechar a primeira — com a Mars, que usou o sorriso no seu chocolate Bonitos, o precursor dos M&Ms na Europa.
Logo depois, vieram outras em sequência — como papelarias, produtora de filmes e até a Levi’s, em suas jeans.