O Brasil é um dos países que menos dorme? 💤

8 horas por dia. Geralmente é esse o número que ouvimos quando algum médico fala sobre a quantidade de horas de sono necessárias para nosso bem-estar físico e mental.

No entanto, como você já deve saber, em meio a correria do dia a dia, acabamos dormindo menos do que precisamos, o que pode impactar diversas áreas das nossas vidas.

Aqui no Brasil, dormimos uma média inferior a 8 horas por dia. Esse número varia de acordo com cada país, principalmente por conta de fatores sociais, como normas culturais ou obrigações de trabalho. Veja por quantas horas cada nação dorme por noite, em média:

A mudança é pequena? 🤏

Embora a diferença possa não parecer tão grande, o estudo que deu origem a esse gráfico afirma que até meia hora de sono pode ter um efeito prejudicial à saúde ao longo do tempo.

  • Uma coisa é dormir pouco durante uma semana, por conta de algum projeto específico que está demandando muito tempo. Outra, é dormir pouco todos os dias — que é onde está o problema.

Mas, como já diz o clichê: enquanto uns choram, outros vendem lenços. E, caso você goste do setor, existem muitas oportunidades para empreender ajudando os outros a terem noites melhores.

Iniciativas no setor | Os vendedores de lenços 🤧

Com a pandemia, os casos de insônia aumentaram tanto que o fenômeno ganhou até um nome: “coronasomnia”. Com isso, a indústria de assistência ao sono está crescendo bastante. Essas são algumas startups de “sleep-tech” que estão inovando no setor:

  • Oura Health: startup avaliada em US$ 1 bilhão que vende por 300 dólares um anel de titânio, capaz de monitorar frequência cardíaca, níveis de oxigênio e atividade.
  • Kokoon: fabrica um fone de ouvido sem fio de 200 dólares que reproduz sons relaxantes enquanto os sensores identificam o estágio de sono a partir dos níveis de oxigênio do sangue.
  • Eight Sleep: cobra US$ 2.000 porseu colchão sincronizado por aplicativo que aquece e esfria conforme a temperatura corporal da pessoa durante a noite.

Além disso, algumas das maiores empresas de tecnologia do mundo, como Huawei, Google e Samsung, também vendem produtos que buscam melhorar o sono, sem contar o próprio Apple Watch.

O furuto promete? 🔮

Pra você ter uma ideia do potencial do setor, estima-se que as vendas globais desses aparelhos que auxiliam no sono já tenham ultrapassado os US$ 12 bilhões em 2020, podendo mais do que triplicar em cinco anos.

Por outro lado, esses wearables que auxiliam no sono não têm efeito comprovado, ou seja, ainda faltam estudos sobre sua real eficácia.

Aqui vai um artigo legal pra caso você queira se aprofundar um pouco em inovações do setor.

Pra te ajudar com seu sono… 😴

DICA DO THE BIZ
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(Imagem: iStock | Reprodução)

Nossa especialidade são negócios, e não medicina. risos. Mas, caso você esteja no time dos que tem problemas de sono, uma dica é testar o método 10-3-2-1-0:

  • 10 horas antes de dormir: parar de consumir bebidas ou alimentos com estimulantes, como bebidas com cafeína (algumas fontes defendem que pode ser um pouco menos de tempo);
  • 3 horas antes de dormir: fazer a última refeição principal do dia e evitar bebidas alcoólicas;
  • 2 horas antes de dormir: parar de trabalhar e de fazer tarefas que demandam concentração ou causam estresse;
  • 1 hora antes de dormir: cortar o uso de telas;
  • 0: número de vezes que você precisará apertar o botão soneca do despertador, ao acordar pela manhã seguinte.

É claro que, na prática, pode não ser tão fácil quanto parece. No entanto, são dicas valiosas que podem te ajudar a melhorar seu sono.

“Ahhh, mas não consigo ficar sem o celular de noite”. Uma ideia legal é sempre, antes de dormir, deixar o celular longe da cama — com as notificações desligadas —, e pegar um bom livro para ler até pegar no sono. Costuma funcionar!

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