Se você vive em algum lugar do planeta Terra, deve ter visto que o tuiteiro nato Elon Musk comprou quase 10% das ações do Twitter na semana passada, por US$ 3 bilhões.
Hoje, vamos falar do ocorrido sob uma ótica que você, provavelmente, não viu por aí.
Com a notícia, as ações da companhia dispararam 30% e o volume negociado dos papéis da rede social bateu um recorde histórico — com mais de US$ 13 bi movimentados.
Deu pra entender a relevância, né? 😳
Pra te dar uma noção de grandeza ainda melhor, os US$ 3 bilhões gastos por Musk nessa compra representam cerca de 1% de seu patrimônio. Fez nem cócegas no bolso. risos.
Se o objetivo não é financeiro, o que está por trás dessa aquisição? Ele agora pode influenciar práticas e opinar em decisões estratégicas do negócio — ainda que ele tenha desistido de fazer parte do conselho da companhia.
E já está fazendo isso com suas enquetes… 📝
O mais novo dono do Twitter está adorando tomar decisões baseadas no que os usuários da rede social pensam.
Quer um exemplo? A empresa vai lançar um recurso que permitirá editar tweets já postados — após uma enquete feita pelo bilionário.
- Agora, Musk perguntou ao público se deveria transformar o escritório do Twitter em abrigo para moradores de rua, tirando um mini “sarro” do modelo home office, já que a sede da empresa está vazia.
Jeff Bezos — seu companheiro do clube dos bilionários — rapidamente deu sua sugestão, mostrando o que ele fez na Amazon em Seattle.
O outro possível motivo da compra… Mídia é poder 💪
Ou você acha que o objetivo de Bezos ao comprar o tradicional jornal The Washington Post em 2013, por US$ 250 milhões, foi ganhar dinheiro com a valorização do veículo de mídia?
- Para o Jeffinho — assim como na recente investida de Musk —, o preço é insignificante. O que vale, no caso, é ter o controle de um veículo altamente respeitado, com quase 150 anos de credibilidade.
Voltando ao Musk… Ele já enfrentou diversos problemas com órgãos reguladores — e no próprio Twitter — por conta de seus polêmicos tweets, que, volta e meia, criticam políticos e influenciam mercados, como o de criptomoedas ou o acionário.
Ao ter mais controle sobre a rede social, ele pode influenciar no que é considerado liberdade de expressão e no que infringe as políticas de uso da plataforma.
Ah, sim, o gráfico… 📊
A viralização de Musk na rede social do passarinho é tão grande, que contribui para que a Tesla praticamente não invista em marketing para vender seus carros. Veja no gráfico:
Musk é mais famoso que as marcas 🤳
O empresário supera qualquer outra marca de carro em número de seguidores no Twitter. São mais de 80 milhões de pessoas acompanhando seus tweets, além de mais 15 milhões seguindo a Tesla.
- Para efeito de comparação, a Hyundai possui pouco mais de 400 mil, a Honda, cerca de 1 milhão e a Volvo quase 250 mil. Só pra reforçar: Mídia é poder.
Falando nisso… Tem outro assunto diretamente ligado a essa questão de poder que as BIG TECHs estão mais ligadas no que nunca. Mas, pro texto não ficar tão grande, fica pra edição da terça que vem. Não vai perder, hein?