Prints servem como prova no tribunal?

Nos últimos anos, vemos cada vez mais conteúdos digitais sendo usados como provas jurídicas — e conversas de WhatsApp já marcam presença em grande parte dos casos.

No entanto… nem tudo que tá na internet é verdade. Todos sabemos que é muito fácil editar e manipular imagens, e nada garante que um print dado como prova não tenha sido manipulado ou forjado.

  • Não à toa, em várias situações os prints não têm sido mais aceitos como evidência válida pelos juízes. Quando são, não há as informações necessárias para que esse material possa ser auditado posteriormente, caso necessário.

É aí que entra a Verifact. Eles desenvolveram um sistema que faz a coleta e preservação dessas provas digitais, mantendo o material em um ambiente virtual seguro.

A ideia é poder tornar esses prints em um conteúdo confiável e robusto pra que eles possam ser aceitos como provas jurídicas.

Senta que lá vem análise 🔮

Com a solução que a Verifact traz, parece ficar mais fácil e mais ágil determinar a validade ou não de uma prova. Mas…

Até que ponto eles trazem, de fato, um ambiente “seguro”? Hoje em dia, vemos cada vez mais “sistemas seguros” sofrerem ataques cibernéticos. Apesar de usar blockchain para o registro desses materiais — ponto positivo —, a “segurança” no virtual parece ser sempre relativa.

  • O que impede, por exemplo, do print validado pelo sistema da startup não ter tido uma edição prévia — e assim eles estarem validando um conteúdo já manipulado?

Quando estamos falando do jurídico, qualquer falha ou brecha pode ser motivo para tribunais se recusarem a aceitar conteúdos validados pela empresa.

Falando no modelo do bizness… A empresa disponibiliza a ferramenta tanto para advogados, empresas, pessoas físicas ou órgãos públicos.

  • Ao mesmo tempo em que abre o leque de possíveis usuários, a estratégia — considerando ser uma startup — pode tornar-se complexa, por serem três públicos-alvo distintos.

A empresa tem dois modelos de cobrança: i) varejo, com pagamento sob demanda, com cobrança para cada relatório de provas gerado e ii) por assinatura de planos, com descontos e benefícios em relação ao varejo, trazendo uma rentabilidade fixa — alô, fluxo de caixa.

  • Essa flexibilidade de modelos é positiva para encaixar com cada tipo de usuário.

Encontraram uma dor considerável. A modernização acontece cada vez mais rápido, e com isso o digital torna-se cada vez mais presente também no ambiente jurídico, que muitas vezes sofre para acompanhar essas mudanças — e a Verifact ajuda nisso.

O sistema deles foi desenvolvido internamente, ou seja, não dependem de terceiros e ninguém mais tem acesso. No entanto, há um concorrente, que entrega o mesmo serviço…

O foco, então, parece dever estar em ser aceita em cada vez mais tribunais e órgãos públicos oficialmente, para ganhar mercado e expandir pelo país.

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