Quanto o governo gasta com previdência social?

Mais da metade do orçamento do governo federal é usado no pagamento de aposentadorias.

  • Vale destacar que, na teoria, o valor destinado à previdência não deveria comprometer investimentos em saúde ou educação, por exemplo.

Idealmente, esse valor deveria ser apenas a devolução do dinheiro que os contribuintes pagaram durante a carreira.

No entanto, a conta não fecha 😵

Como você já viu, quem está trabalhando agora que paga essa conta. Faz muitos anos que a arrecadação previdenciária é inferior aos gastos com os aposentadossai mais dinheiro do que entra.

É o chamado rombo da previdência. Na prática, o orçamento público fica comprometido, e uma grande verba que poderia ser gasta de outra forma acaba sendo usada para fazer a conta fechar.

Para te dar uma noção de grandeza ainda melhor, aqui estão mais alguns números da previdência pública:

Dessas 36 milhões de pessoas, 60% são aposentadorias. Em seguida, vêm pensões (22,4%), amparos (13,3%) e auxílios (4,1%).

  • Considerando o valor médio, estamos falando de um gasto mensal que ultrapassa R$ 55 bilhões. A quantia pesa bastante nos cofres públicos.

Buscando melhorar esse cenário, uma alternativa é incentivar as pessoas a recorrerem à previdência privada. E é isso que o governo faz.

Existe uma série de benefícios para quem escolhe fazer sua previdência por conta própria. Esses são alguns deles:

🤤 Não tem come-cotas: Sem antecipação do imposto de renda;

🔄 Portabilidade: Possibilidade de troca de fundos sem custo;

🥊 Dedução legal: Você pode abater o valor que investe na declaração;

📉 Menor imposto de renda do mercado: Até 10%, mas, na maioria dos casos, pode chegar a zero;

👑 Sucessão Patrimonial: Não entra em inventário, não tem custo de cartório, nem ITCMD — Imposto de Transmissão Causa Mortis e Doação.

Ao mesmo tempo em que esses benefícios aliviam a pressão que a previdência social causa nos cofres públicos…

  • Também permitem que instituições financeiras ofereçam boas oportunidades de investimento na categoria.

Nos EUA e na Europa — onde os mercados financeiros são mais maduros —, ter uma previdência privada é bastante comum. Será que a tendência vai pegar por aqui?

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