300 mil mortes: para trás e para frente

Ontem chegamos à triste marca de 300 mil vidas perdidas para a COVID-19 no país. Mais que o número total, é preciso prestar atenção na velocidade em que a contagem cresceu nos últimos meses.

  • 17 de março: confirmação da primeira morte por COVID-19 no Brasil.
  • 149 dias depois… 100 mil mortes.
  • 152 dias depois… 200 mil mortes.
  • 76 dias depois… 300 mil mortes.

Traduzindo: as últimas 100 mil mortes foram atingidas em metade do tempo que as 100 mil anteriores. Não que você já não saiba, mas esse é o pior momento da pandemia (não nos obrigue a dizer “até agora”).

Nessa quarta, o Ministério da Saúde tentou mudar (mas depois voltou atrás) a forma como os óbitos são contabilizados, o que fez o total de mortes de ontem diminuir.

Olhando para frente

Ontem, Bolsonaro anunciou a criação de um comitê para combater a COVID-19 com o Congresso. O responsável por levar as demandas dos governadores aos legisladores será Rodrigo Pacheco, presidente do Senado.

O isolamento social — principal embate entre o Executivo Federal e os Estaduais — não foi mencionado pelo presidente. Bolsonaro também falou sobre a possibilidade do tratamento precoce, algo ainda muito questionado e criticado por especialistas.

E a vacina? O novo ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, disse que a articulação entre União, estados e municípios vai ajudar a agilizar a vacinação. A meta é vacinar 1 milhão de pessoas por dia. Fingers crossed.

O que mais você precisa saber sobre o Brasil?

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