Nas últimas 24 horas, um novo recorde de casos foi registrado por aqui: 298.408. No mesmo dia, as mortes — que têm crescido incontestavelmente menos que os casos positivos — foram 1.041.
- Com os novos índices, tanto a média móvel de óbitos quanto a de casos subiram, chegando a, respectivamente, 702 e 189.526.
Esse é a maior média de casos até o momento. A de mortes, por outro lado, equivale a menos de 1/4 da maior que tivemos, de 3.125 óbitos por dia.
Ocupação dos leitos 🛏️
Nove estados estão com mais de 80% de ocupação dos leitos de UTI. Porém, como explicado por pesquisadores da Fiocruz, as hospitalizações subiram, mas a grande razão da situação parece ser a diminuição do número de leitos disponíveis.
- Para comparar: Mato Grosso do Sul está com ocupação de 103% nos seus 156 leitos disponíveis, mas tinha 607 no ano passado — na época, a ocupação seria de 26,5%.
A interiorização da doença 🤧
Os pesquisadores estão alertando para a interiorização da Ômicron — quando a doença vai para as cidades menores —, já que algumas capitais estão vendo estabilidade ou mesmo queda nas taxas de ocupação. Que passe logo, no Brasil todo!
A linha de frente 🩺
Segundo a Associação Médica Brasileira, com o avanço da Ômicron, 87,3% dos médicos brasileiros contraíram COVID nos últimos dois meses.
Um horizonte mais positivo 🙏
Segundo a Abrafarma, a taxa de testes positivos de COVID feitos em farmácia caiu 15,7% na última semana de janeiro, o primeiro recuo desde novembro.