Um efeito da clássica lei da oferta e demanda. Depois de receber denúncias de aumentos abusivos nos preços dos testes para COVID-19, o Procon de São Paulo decidiu — e começou — a realizar a “Operação Teste COVID-19 – Sem Abusos”.
O que está acontecendo?
- ⬆️ Alta demanda: Com a Ômicron se espalhando pelo país e pessoas próximas testando positivo, a procura por testes de COVID-19 disparou;
- ⬇️ Estoque acabando: Por causa da alta demanda, a maior parte dos serviços de saúde de São Paulo só tem testes suficientes para 7 dias.
O resultado… Quando a demanda sobe e a oferta diminui, os preços aumentam — e, ao que parece, isso está acontecendo de forma excessiva com os testes. Segundo um diretor do Procon, há casos de exames que iam de R$ 50 a R$ 90 e pularam para R$ 350 a R$ 400.
“Como assim, ao que parece?” A entidade vai verificar se há mesmo uma falta de estoque ou se os estabelecimentos estão escondendo os testes para questões especulativas.
- Se for constatado que houve um aumento exagerado da margem de lucro, a multa por prática abusiva pode chegar até R$ 11 milhões.
A relevância: Saúde é prioridade, mas pagar caro para se testar a cada contato ou sintoma leve não é algo factível para grande parte dos brasileiros. Cotonetadas mais caras tendem a diminuir a testagem, o que pode ser crucial contra a Ômicron.