Se o Brasil fosse uma empresa, hoje a diretoria estaria de cara nova

Uma segunda-feira movimentada por aqui. Ontem, o presidente Jair Bolsonaro anunciou mudanças em seis ministérios do governo. Antes de mostrarmos as substituições, vamos a um ponto impotante.

O que faz um ministro no governo? Nenhum presidente da república governa um país sozinho. O chefe do Executivo dispõe de alguns dirigentes que o ajudam a tomar decisões, promovem discussões sobre propostas diversas e auxiliam o governo em vários aspectos.

  • Fazendo uma analogia básica, imagine que presidência é uma empresa, os ministérios são os departamentos da companhia e os ministros, seus respectivos gerentes.

Dessa forma, o que fez o “CEO” da “empresa Brasil” foi alterar seu corpo de diretores, na expectativa de melhorar o que está sendo feito em cada área. Agora, vamos às mudanças:

1. Ministério das Relações Exteriores

Sai: Ernesto Araújo. Entra: Carlos Alberto França, embaixador e ex-cerimonialista da Presidência. A troca vem depois de Ernesto ter se envolvido em polêmicas com o Congresso, a China e EUA.

2. Ministério da Defesa

Sai: Fernando Azevedo e Silva. Entra: General Walter Souza Braga Netto, que estava na chefia da Casa Civil da Presidência da República.

3. Casa Civil

Sai: Walter Souza Braga Netto. Entra: Luiz Eduardo Ramos. Walter ainda se mantém no governo — agora, como ministro da defesa — enquanto Luiz, o atual chefe da Secretaria de Governo, assume o cargo.

4. Secretaria de Governo (Segov)

Sai: Luiz Eduardo Ramos, que foi pra Casa Civil. Entra: Flávia Arruda, que é deputada federal do PL e forte nome do “Centrão”. Flávia também é próxima do presidente da Câmara Arthur Lira.

5. Ministério da Justiça

Sai: André Mendonça, que vai retornar à AGU. Entra: Anderson Torres, atual secretário de Segurança Pública do DF.

6. AGU

Sai: José Levi. Entra: André Mendonça, que estava no Ministério da Justiça e já havia sido Advogado-Geral da União na gestão de Bolsonaro.

Por último…

Não se preocupe, nós também não vamos lembrar esses nomes de cor depois do almoço… Mais importante que os nomes em si, é o que as mudanças representam.

Aparentemente, uma aproximação do governo com o Centrão — algo que não era cogitado por Bolsonaro anteriormente, até porque está associado à “Velha Política” — que acaba ganhando mais influência no Executivo.

O deputado federal Eduardo Bolsonaro, por outro lado, garantiu que as trocas ministeriais não têm ligação umas com as outrassendo apenas um momento em que o presidente aproveitou para fazer uma mudança de maior escala.

Além disso, o que mais é destaque?

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