Ele é um astro olímpico, tido por muitos como o maior atletista da história do Reino Unido. Sir Mo Farah foi bicampeão olímpico nas provas de fundo dos 5.000 e dos 10.000 metros.
- Com proximidade do fim da carreira, ele decidiu contar sua história. Não a parte glamurosa, que todos conhecem, como das condecorações dadas pela realeza britânica, mas a parte que será descoberta em documentário da BBC.
O que já sabiam?
Mo Farah tornou-se Sir, o título da ordem da cavalaria dado pela Rainha Elizabeth II, pelos seus feitos no esporte e na caridade. Detalhe: na época, ele foi o mais jovem a receber a honraria, aos 33 anos.
O que ainda não se sabia?
Ele, na verdade, não se chama Mohamed Farah, mas Hussein Abdi Kahin. Nasceu no norte da Somália e foi traficado ao Reino Unido aos nove anos de idade, após a morte do seu pai na Guerra Civil do país.
- Ele saiu da Somália com o auxílio de uma mulher, com o nome de outra criança — o tal Mohamed Farah de verdade — e a promessa de reencontrar sua família. Mas, na realidade, terminou sendo forçado a servidão doméstica.
Obrigado a lavar, cozinhar, limpar casa e tomar conta de crianças, o atleta afirma que o esporte salvou sua vida. Ele saiu dessa condição ao contar ao seu professor de educação física na escola a sua identidade — o que lhe permitiu ir a outra casa.
Cidadão britânico desde seus 17 anos, ele passou por cima de todas as dificuldades para se tornar um dos maiores do atletismo. Se isso não inspirar a sua quarta-feira, não sabemos mais o que irá.