Alívio no meio do furacão

A crise financeira ficou tão fora de controle, que o Barcelona teve que ver o maior jogador da sua história ir embora. O clube amarga uma situação pré-falimentar desde a pandemia e parece que agora conseguirá reverter um pouco este processo.

O que rolou? O Barça tinha um faturamento que passava de 1 bilhão de euros antes da pandemia. Apesar disso, o clube gastava quase tudo o que faturava, sempre ficando bem perto de fechar o ano no 0x0.

  • Aí chegou a pandemia e fez as receitas do clube despencarem. Isso porque uma elevada quantia do que os catalães arrecadavam vinha de meios que a COVID impactou severamente.

Como os gastos continuaram estratosféricos, a dívida simplesmente se tornou insustentável. Pior do que isso, a La Liga tem um teto de gastos que parte das receitas dos clubes, colocando limites para quanto podem gastar com salários de atletas.

Esse foi o pano de fundo que fez Messi ir embora para o PSG, porque o Barça não conseguia se adaptar ao teto salarial do campeonato pagando ao argentino o salário que ele recebia.

A luta agora é para aumentar as receitas. O clube catalão anunciou ontem a venda de 10% dos seus direitos de transmissão recebidos da La Liga, pelo período de 25 anos, por 207,5 milhões de euros — o que dará um alívio para o próximo ano.

A história de irresponsabilidade com gastos é algo muito comum no futebol brasileiro. Será que o exemplo do gigante europeu poderá servir de exemplo?

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