Em qualquer campeonato que percorra vários países do mundo, não há nada como competir em casa. Estar habituado ao local, sentir o clima e, principalmente, o calor da torcida, faz com que a energia seja totalmente diferente.
- A etapa brasileira do Mundial de Surfe não poderia ter um campeão que não fosse BR. Filipe Toledo foi perfeito na final, com direito a uma nota 10.00 em uma das ondas, e passou por Samuel Pupo.
Além de garantir o seu #1 no ranking, Filipinho foi campeão do Oi Rio Pro pela quarta vez, consolidando-se como o maior campeão da etapa na história — ultrapassando Dave Macaulay, que é tri.
Mas já era BR bem antes. Todos os atletas que se classificaram para as semifinais eram brasileiros, algo que aconteceu pela primeira vez na história do circuito.
A etapa foi tão emblemática para Toledo que ele tinha sido o primeiro atleta a garantir sua vaga para o WSL Finais, ao chegar a 50.040 pontos. Agora, a meta é manter a camisa amarela, cujo dono é o melhor do ranking.
E no feminino?
Carissa Moore foi a mais dominante surfista do feminino em Saquarema. Ela passou pela brasileira Tatiana Weston-Webb nas semis e bateu a francesa Johanne Defay na final, para vencer a etapa do Rio — e ser a primeira mulher garantida na WSL Finals.
- Com o resultado, ela garantiu a liderança do ranking, quebrando a escrita de perder as últimas três finais de que participou. E fez isso no mesmo lugar que tinha vencido em 2011.
A próxima etapa do WSL vai rolar em Jeffreys Bay, na África do Sul, entre os dias 12 a 21 de julho. Com essa, faltarão apenas duas etapas antes do WSL Finals, em Trestles, na Califórnia.