A grande treta do ano na Fórmula 1 é o porpoising, que, em bom português, são aquelas quicadas que os monopostos dão quando estão em altas velocidades. Isso tem sido o foco das equipes, tanto na pista, quanto nos bastidores.
Para entender melhor. A temporada 2022 contou com uma grande mudança de regulamento técnico dos carros, que gerou o porpoising. As equipes já tinham percebido isso na pré-temporada e, desde então, tentam solucionar o problema.
Acontece que algumas delas não estão conseguindo resolvê-lor tão rápido, e os constantes quiques do carro passaram a causar péssimos efeitos sobre a saúde dos pilotos — que começaram a reclamar bastante na mídia.
Como a politicagem é o que manda na F1, os chefes de equipe se reuniram para discutir a situação no final de semana do GP do Canadá, o que gerou um baita barraco entre Toto Wolff, da Mercedes, e Mattia Binotto, da Ferrari.
- Por conta de todas essas situações, e principalmente da queixa dos pilotos, a FIA fez uma diretiva, sem ouvir as equipes, determinando uma altura mínima para os carros, o que modifica sua performance.
O grande problema é que as próprias scuderias já tinham votado contra essa modificação no início do ano. Mas, como se trata de questões de segurança, a FIA impôs a medida.
E isso beneficiou muito a Mercedes, uma das únicas favoráveis à mudança e que adaptou seu carro bem rápido. Isso gerou um baita burburinho nos bastidores, com insinuações de que os alemães tinham informações privilegiadas. Que treta.