Um dia bipolar… Apesar de fechar em alta, o dia do mercado foi um tanto quanto conturbado.

 Por um lado… As ações da Vale e da Petrobras puxaram o IBOV, bem como a virada de ânimo dos investidores lá de fora com a vacinação, ofuscando o avanço da variante Delta.

• Além disso, o relator da reforma do IR, afirmou que o novo texto — que ainda tem que ser votado — traz um impacto neutro, retirando um rombo de R$ 30 bilhões do governo, o que também foi bem visto pelo mercado.

 Do outro… O aumento dos riscos fiscais por aqui, com a PEC dos precatórios vindo à discussão, além do desejo do governo de ampliar o benefício do Bolsa Família.

No final das contas, o Ibovespa ficou no positivo —+0,87% —, fechando o dia aos 123.576 pontos. Já o dólar, teve alta de 0,53%, a R$ 5,193.

E o hambúrguer quer fazer seu IPO 

A Madero entrou, ontem, com o pedido para fazer a sua oferta pública inicial — ou seja, abrir capital na bolsa.

Os efeitos da pandemia afetaram os resultados da empresa — além de terem sido motivo para o seu dono se envolver em uma polêmica sobre o lockdown.

• Os indicadores de 2020 registraram um prejuízo de R$ 249 milhões, e, no 1T deste ano, outro de R$ 90 milhões. Hoje, no entanto, a empresa afirma que já está com números similares ao pré-pandemia.

Agora, a companhia deseja a captação — que será coordenada por grandes bancos — para realizar o seu plano de expansão, além do pagamento de suas dívidas, que subiram consideravelmente desde o último ano.

O que mais é destaque economicamente falando?

• Avenue levanta R$ 30 mi com Softbank
• Analistas esperam que Copom elevem juros para 5,25%
• Raízen vai estrear valendo R$ 76 bilhões no maior IPO do ano no país