É a hora certa para criar uma companhia aérea?

Há empreendedores que acreditam que sim. É o caso da startup norueguesa de vôos low cost Flyr, da britânica Flypop e da Breeze Airways — cujo fundador é o mesmo da Azul e da JetBlue —, que pretendem voar pela primeira vez nos próximos meses.

Se ninguém está voando, que oportunidade eles enxergam?

  1. Grandes descontos em aeronaves;
  2. Poder escolher pilotos, tripulação aérea e equipe de apoio em meio a um exército de desempregados;
  3. Com poucas dívidas, as novas companhias podem repassar os custos baixos do momento para o passageiro, oferecendo um preço melhor.

Segundo o CEO da Flypop, tudo está pela metade do preço, principalmente as frotas, que são os maiores custos operacionais. O mercado também está menos competitivo, já que pelo menos 22 companhias com mais de 10 aeronaves encerraram suas operações no ano passado. 

Com o 2020 versão 2.0 que estamos vivendo, a expectativa é que, por causa da vacinação lenta e das novas variantes, o tráfego aéreo desse ano seja equivalente a 38% de 2019.

Claro, é um risco. Não se sabe quando, de fato, o setor se recuperará. Pode ser que, com a implementação das reuniões online, as viagens à trabalho nunca mais aconteçam como antes. O foco principal, no curto prazo, deve ser viagens de lazer em curtas distâncias. 

Como investidor, no que é bom ficar atento nessa semana?

  1. As medidas tomadas por estados e prefeituras no combate ao vírus.
  2. A ata do Copom (amanhã.
  3. Relatório Trimestral de Inflação (amanhã) e IPCA-15 (quinta-feira)
  4. PIB dos EUA (quinta-feira).
  5. Principais resultados: Locaweb e JBS (quarta-feira); Bradespar, Sabesp e CPFL (quinta-feira); Cogna e Ser Educacional (sexta-feira).

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