Depois do pacote de US$ 1,9 trilhão para combater a COVID-19 e seus efeitos econômicos, o novo anúncio de Biden é sobre infraestrutura, que agora segue para o Congresso.
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Ontem, o presidente americano anunciou a primeira parte de um megapacote de US$ 2 trilhões para obras de um modo geral, como a modernização de rodovias, recuperação de pontes e substituição de tubulações e linhas de serviço.
Outros pontos: investir em pesquisa básica e ciência, fortalecer cadeias de abastecimento, melhorar o saneamento, o cuidado com idosos e, a parte mais inovadora, a construção de uma rede de 500 mil carregadores para carros elétricos.
Quem vai bancar tanto dinheiro? O projeto deve ser financiado, principalmente, pelo aumento de impostos sobre empresas de 21 para 28%. Além disso, a ideia é que as melhorias incentivem as empresas a continuarem nos EUA, elevando a arrecadação.
Impactos na Bolsa: segundo analistas, as ações brasileiras ligadas a materiais básicos podem se beneficiar com o aumento da demanda por minério de ferro e aço. Por outro lado, o possível impacto na inflação pode provocar um aumento de juros no Brasil.
Falando em Bolsa…
Ontem foi o último dia de março e do primeiro trimestre do ano. Nessa quarta-feira, o Ibovespa caiu 0,18%, aos 116.633 pontos (e não 166.633, risos). O dólar, por sua vez, caiu 2,31%, cotado a R$ 5,62.
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O mês de março: no primeiro mês positivo de 2021, o índice subiu 6%.
Os últimos três meses foram marcados pelo temor com o ritmo da vacinação, a evolução da COVID-19 e o aumento da polarização política, além do enfraquecimento do ajuste fiscal.
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