Depois de 16 anos com Angela Merkel como chanceler, os alemães foram às urnas ontem para decidir — indiretamente — quem entrará no seu lugar, que equivale ao cargo de primeiro-ministro.
“Como assim, indiretamente?” O sistema eleitoral da Alemanha é bem diferente do nosso. A grosso modo, funciona assim:
- Os eleitores votam em deputados ou apenas no partido. A sigla que obtiver a maioria dos votos pode formar coalizões — nome mais político para alianças — com outras legendas, para, assim, formar o novo governo. O líder do partido vencedor se torna o chanceler.
E aí, quem ganhou?
Ainda não há um resultado, mas, sem levar em conta os votos por correspondência, as pesquisas de boca de urna apontaram um empate entre a centro-esquerda e a centro-direita.
Só depois que o resultado for definido é que os partidos vão formar as coalizões para decidir quem vai suceder Merkel. Isso pode ser rápido ou demorar meses…
- Qual a relevância? A Alemanha tem um papel crucial na organização geopolítica da União Europeia e da Europa como um todo, sendo a maior economia do continente.
Merkel conduziu a potência em meio a crises financeiras, migratórias e de saúde. Quem vencer já chega com o desafio de suceder uma figura tão simbólica mundialmente quanto Merkel foi.
Extra: Os alemães também votaram no que muitos consideram “problema da habitação” e aprovaram uma lei que pode mudar a dinâmica de propriedades de terras.
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