A Terra da Rainha em transição de carreira

A loucura do mercado de trabalho britânico. Nos últimos tempos, algumas manchetes chamaram atenção nos noticiários:

  1. Ikea luta para fornecer cerca de 1.000 linhas de produtos por causa da escassez de motoristas;
  2. Milkshakes do McDonald’s estão em falta no Reino Unido e a culpa é da falta de caminhoneiros;
  3. 7 em cada 10 empresas estão encontrando mais dificuldades para preencher as vagas de trabalho neste ano.

De modo geral, o Reino Unido está enfrentando uma escassez histórica de trabalhadores — e de suprimentos. Mas, por quê?

  • Há o fator pandemia, que chacoalhou as pessoas e seus cargos, com o direcionamento para trabalhos mais digitais e menos manuais.

Outro motivo, no entanto, é o Brexit. Desde que o Reino Unido saiu da UE, mais de 20.000 motoristas de caminhão deixaram o país por causa das restrições de fronteiras.

Os efeitos disso: 

A lei do mercado vale não só para os preços dos produtos, mas também para os salários.

  • Salários: Com a mão de obra escassa, a remuneração oferecida aos trabalhadores britânicos está disparando, o que impacta na inflação.
  • Preços: Com a falta de trabalhadores, a cadeia de suprimentos é prejudicada. Se as coisas não chegam às pessoas, sua “oferta” é baixa. Se a demanda segue firme e forte, o natural é que os preços subam.

Olhando para o futuro: Economistas brincam que é preciso “deixar o mercado de trabalho fazer o seu trabalho”, mas, outros, se preocupam com a possibilidade de um descontrole inflacionário por causa dessa transformação estrutural.

O que mais é bom saber mundialmente falando?

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