Até quando trataremos a COVID-19 como algo passageiro?

Essa foi uma das perguntas que um dos maiores especialistas em coronavírus do mundo, Dr. Anthony Fauci, levantou ontem, nos Estados Unidos durante uma entrevista.

  • O conselheiro médico chefe da Casa Branca foi uma das primeiras autoridades de saúde a se destacar no quesito COVID-19 e continua, até hoje, sendo uma das pessoas mais respeitadas em relação à doença.

Aprofundando… O médico afirmou que é bem provável que os EUA entrem em uma quinta onda e que a variante Ômicron é inevitável no país, mas que acredita seriamente que as pessoas terão que começar a “viver com COVID”.

Isso significa que Fauci acredita que a humanidade não conseguirá erradicar a COVID-19 por completo e seu embasamento consiste na história. Segundo ele, “nós erradicamos apenas uma infecção, que é a varíola.”

Sobre a imunização da população 💉

O médico também afirmou não saber qual é o número percentual de vacinados ideal, que antes era tido como 75-85%, até porque o número de “completamente imunizados” é móvel, já que a eficácia das vacinas diminui ao longo do tempo.

Os EUA conseguiram tornar 50% da população totalmente imunizada em 7 meses, mas desde que atingiu a marca, em julho, o país não consegue passar para a próxima dezena, e tem hoje 59% dos americanos com esquema vacinal completo.

Por que isso importa? 📌

Nações se “inspiram” nos Estados Unidos, e a forma como Fauci e sua equipe lidam com a doença pode influenciar não só as decisões federais norte-americanas, mas o mundo como um todo.

Bottom-line: O questionamento sobre a erradicação da COVID-19 — que pode não ser passageira — vem em um momento bem peculiar: casos aumentando no mundo, doses extras se mostram cada vez mais comuns, uma nova variante à solta e um ano novo pela frente. Para assistir a entrevista na íntegra, clique aqui (apenas em inglês).

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