Estados Unidos e Europa vivem caos aéreo

Apertem os cintos, o piloto sumiu. Após dois anos de pandemia, a chegada do verão no hemisfério norte deveria marcar o retorno à normalidade, mas não é assim que está funcionando.

O motivo: Escassez de mão de obra. Nos Estados Unidos, a evasão do setor, que já era grave, aumentou nos últimos anos. Além do piloto, o copiloto, o comissário e o agente de check-in também deram perdido.

Como chegamos até aqui? 🛬

Como outras empresas, no início da pandemia, as companhias aéreas demitiram diversos funcionários ou os colocaram em aposentadoria compulsória para diminuir os custos.

  • Só que agora está difícil encontrar novos colaboradores. O processo de treinamento para a área é longo e os baixos salários deixaram a carreira menos atrativa para os jovens.

O efeito vem em cascata: Com a falta de pilotos, voos são atrasados ou cancelados; sem agentes de solo, as filas para check-in ficam enormes; sem trabalhadores para transportar as malas, elas não são despachadas.

Zoom Out: Está ruim pros americanos, mas para os europeus ainda é pior. Entre abril e junho, os cancelamentos de voos no Velho Continente foram o dobro das companhias aéreas dos EUA.

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