A situação está tensa no mundo inteiro. O Federal Reserve, Banco Central dos EUA, subiu os juros do país para faixa de 1,5% a 1,75% ontem — uma alta de 0,75 pontos percentuais desde a última decisão, em maio.
- O reajuste, acima do que o Fed tinha sinalizado na reunião anterior, é o maior aumento de taxa desde que o Brasil conquistou o tetra, em 1994.
Contexto: A inflação dos EUA vem sendo impulsionada pelo aumento dos preços de alimentos e outros bens, em decorrência da guerra na Ucrânia e da política de COVID-19 zero da China, que afetou as cadeias de abastecimento.
Considerando a situação, o reajuste do Fed indica uma postura mais agressiva do órgão para enfrentar a maior inflação no país em quatro décadas.
- As consequências: Os índices de ações ficaram no positivo e o dólar recuou 1,26%. Segundo especialistas, o mercado já estava esperando a alta, que acabou aliviando as incertezas. A pré foi mais intensa que o evento. risos.
🇧🇷 E no Brasil? Por aqui, também tivemos alta. O Banco Central aumentou a nossa taxa básica de juros em 0,5%. Com a decisão, a chamada Selic subiu de 12,75% para 13,25% ao ano.
Esse foi o 11º avanço consecutivo, mas a alta veio em linha com o esperado e, olhando para frente, espera-se um ajuste igual ou de menor magnitude.