Sim, esse é o Elon Musk e essa é a seção de mundo, mas você já vai entender. Na semana passada, o presidente americano, Joe Biden, sancionou uma severa lei contra as empresas que tivessem laços comerciais com uma determinada região da China.
O motivo? A província de Xinjiang é vista com péssimos olhos ao redor do mundo, por ser considerada o epicentro de violações de direitos humanos e genocídio contra os uigures, uma minoria chinesa de etnia muçulmana.
Resumindo… Estima-se que mais de 1 milhão de uigures estejam detidos em “campos” de trabalho de doutrinação política e antirreligiosa a mando do governo chinês, que chama isso de “reeducação”.
Ok, mas onde entra o Elon Musk na história?
A Tesla anunciou que está abrindo um showroom para seus carros elétricos na capital da província, mesmo depois de Biden ter afirmado que empresas com investimentos na região podem violar as leis dos Estados Unidos. A Casa Branca não se pronunciou.
Zoom out: A China é o país com maior número de carros elétricos e já possui quase 15% de sua frota movida a energia, uma oportunidade e tanto para Musk. Nos últimos três anos, as vendas da Tesla para a China saíram de 10% para quase metade.