Para milhões de pessoas, a pandemia adicionou dígitos na conta bancária. Apesar dos danos econômicos, mais de 5M de pessoas ao redor do mundo entraram para o clube do milhão em 2020 — um aumento de mais 10%.
Como? Um grande fator foi a alta no preço dos imóveis, além da recuperação do mercado financeiro — lembre-se que as bolsas renovaram máximas no período.
As taxas de juros mais baixas e os auxílios governamentais passaram o dinheiro público para a esfera privada. É claro que houve um custo, já que a dívida pública em relação ao PIB aumentou em 20 pontos percentuais, ou até mais, em muitos países.
Por outro lado…
Muitas pessoas pobres ficaram ainda mais pobres. As classes mais baixas, sem ativos financeiros, não vivenciaram o “boom” do mercado e sofreram a crise econômica, sobretudo se dependiam do setor de serviços.
Só na América Latina, por exemplo, um estudo revelou que, em 2020, o número de pessoas que vivem na pobreza aumentou em 22 milhões.
O Brasil não vivenciou o aumento de milionários. Tivemos uma queda de 34% no número de pessoas com mais de US$ 1 milhão e o índice de Gini — que mede o grau de concentração de renda — alcançou 89 no fim de 2020 (mais perto de 100, mais desigual).
Um destaque que não poderia ficar de fora
Os EUA anunciaram que irão enviar, hoje, 3 milhões de doses da vacina da Janssen — de dose única — diretamente para o Brasil, fora do Covax. Este é o maior número de vacinas doadas pelos EUA a qualquer país. A gente agradece, Biden!
O que mais foi destaque no cenário mundial?
- Warren Buffett doa US$ 4,1 bilhões em ações para cinco fundações
- Suíça anuncia reabertura de fronteiras para viajantes do Brasil que estejam vacinados com qualquer um dos imunizastes aplicados por aqui
- 82% dos adultos do Reino Unido receberam a 1ª dose de vacina contra a COVID
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