Novo estudo aponta que eficácia de lockdowns foi de apenas 0,2%

Você deve se lembrar do sentimento de desespero com a chegada da COVID em março de 2020. Uma doença desconhecida, que estava infectando aos montes e se espalhando feito praga — literalmente.

  • “No escuro” e buscando conter a propagação, a maior parte das autoridades optou por uma drástica medida de isolamento: o lockdown.

Um novo estudo da Universidade Johns Hopkins — uma das mais conceituadas do mundo em pesquisa na área da saúde e COVID-19 — mostrou, no entanto, um baixíssimo efeito dessa medida no número de mortes por coronavírus.

Segundo a pesquisa, os bloqueios durante a fase inicial da pandemia, lá em 2020, reduziram a mortalidade por COVID-19 em cerca de apenas 0,2%Para efeitos de comparação, na época, cientistas do Imperial College London previram que tais medidas poderiam reduzir as taxas de mortalidade em até 98%.

Números rápidos: Um milhão de empresas foram fechadas durante o ano de 2020 no Brasil e, das que continuaram abertas, 70% tiveram diminuição de vendas ou serviço e 948.800 tiveram que demitir trabalhadores durante esse período.

“O negócio era aglomerar, então?” 🦠

Calma lá. Apesar das descobertas gerais, foi observado que o fechamento de negócios chamados não essenciais — aqui, principalmente relacionado aos bares — colaborou com a redução da mortalidade por COVID-19 em 10,6%. Você pode ler o estudo na íntegra clicando aqui.

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