O ano de 2020 não foi só o ano da COVID-19. Foi também quando aconteceram as importantes audiências antitruste contra as grandes empresas de tecnologia dos EUA (Amazon, Apple, Google, Facebook…). Achou que as companhias chinesas fossem ficar fora disso? Achou errado.
O órgão chinês responsável por reprimir o comportamento anticompetitivo das empresas — que cria grandes monopólios — está cada vez mais adicionando pessoas e recursos para combater essas práticas. O alvo da vez? Alibaba.
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No último sábado, a China multou sua maior empresa de e-commerce em US$ 2,75 bilhões de dólares. O motivo foi a descoberta de que a gigante teria abusado da sua posição dominante no mercado, por vários anos.
Supostamente, o Alibaba exigia que os comerciantes que usavam sua plataforma vendessem exclusivamente ali, proibindo-os de usarem seus concorrentes.
Zoom Out: A multa reforça a ideia de que o setor de tecnologia, que cresceu por anos sem grande fiscalização, agora, está na mira dos reguladores.
Mudando de assunto… A vacina chinesa e sua eficácia
Ontem, o principal funcionário do controle de doenças da China disse que a eficácia das vacinas chinesas é baixa e que o governo está considerando misturá-las para obter um reforço.
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Apesar de exigirem controles de temperatura menos rigorosos, as quatro vacinas chinesas ficam atrás de outras, como Pfizer e Moderna, em termos de eficácia.
Talvez ainda seja cedo para se preocupar, mas um fato é que a maioria das vacinas brasileiras tem componentes de lá. Veremos os próximos pronunciamentos e medidas vindas de Beijing.
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