Atenção, workaholics. Em um estudo recente, a OMS e a OIT descobriram que longas jornadas de trabalho causaram, só em 2016, mais de 745.000 mortes por doenças cardíacas e derrames.
Como eles sabem que a causa foi o trabalho em excesso? Todas as 745 mil vítimas trabalhavam mais de 55 horas por semana nos anos anteriores. Inclusive, a situação é ainda mais grave nos homens, que representam 72% dos óbitos analisados.
Trabalhar por tantas horas está associado a um risco 35% maior de derrame e 17% mais chances de morrer por problemas cardíacos.
- Para colocar atenção… Os efeitos da pandemia ainda não foram sentidos por completo, mas pense por você… Está trabalhando mais ou menos desde que foi pra casa?
O que o estudo aponta como solução?
Basicamente, que empresas, funcionários e governos estabeleçam limites que protejam a saúde dos trabalhadores. A maioria dos exemplos vistos envolve a redução da jornada para 4 dias — ou 32 horas — por semana:
- A Microsoft fez isso, ainda em 2019, no Japão. Como resultado, a produtividade entre os empregados cresceu 40% e os custos com eletricidade caíram 23%.
- A Unilever aderiu a mesma ideia na Nova Zelândia, com 81 funcionários da sua subsidiária.
- Aqui no Brasil, foi a Zee.Dog, que anunciou o teste em fevereiro de 2020, retomado nesse ano.
Em termos governamentais, a Espanha vai investir 50 milhões de euros em um teste nacional para uma jornada de 4 dias por semana, por três anos, custeando a diferença na remuneração dos funcionários de mais de 100 empresas.
Na Nova Zelândia, a premiê recomendou o mesmo para aumentar o turismo local e reduzir o estresse. Tendência? Vale tentar?
O que mais foi destaque no cenário mundial?