Um fenômeno mundial chamado e-commerce

O e-commerce não está pra brincadeira… No mundo todo, as estatísticas apontam um crescimento acelerado. As previsões são muito otimistas para o setor, principalmente para as duas potências que mais trocaram farpas em 2020. Vamos lá:

Nos EUA…

Só nos dois primeiros meses do ano, já foram gastos US$ 121 bilhões — o que significa um aumento de 34% se comparado aos mesmos meses do ano anterior. A expectativa é que, até 2022, o canal de vendas chegue à marca de US$ 1 trilhão por ano no país.

  • A pandemia teve influência direta nesse crescimento: de março do ano passado até fevereiro desse ano, os americanos gastaram um total de US$ 844 bilhões na internet. Em 2019, por exemplo, foram US$ 570 bilhões movimentados.

Ainda tem muito espaço pra crescer… Isso só representa por volta de 15% do total do varejo americano, ou seja, as lojas físicas têm amplo domínio do mercado por lá.

Já na China…

Se nos EUA — e no resto do mundo — as lojas físicas têm mais força, no gigante asiático, esse cenário já está mudando.

Mudando como? Apenas nos primeiros dois meses de 2021, foram registradas mais vendas pelo e-commerce do que em lojas físicas. Sim, isso é extremamente marcante…

E sabe o que é mais interessante? O combo pandemia + quarentena, no país, não tem tanta relação com isso. Há, na verdade, um conjunto de motivos mais profundos:

  1. Métodos de pagamento digital bem estabelecidos, que já são muito bem aceitos pela maioria dos chineses;
  2. Popularização dos smartphones desde o começo dos anos 2000;
  3. Facilidade e rapidez nas entregas por conta da boa infraestrutura;
  4. A variedade de produtos e a eficiência de uma gigante chamada Alibaba;
  5. Mais atualmente, os superapps, que juntam compras e rede social em uma só plataforma. Ao dar uma olhada em tudo que o WeChat — um WhatsApp chinês — faz por lá, você vai conseguir visualizar melhor tudo isso.

Por último, uma curiosidade: A expectativa é de que, em 2024, o e-commerce alcance 58% das vendas do varejo na China.

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