Na sexta-feira, a Suprema Corte dos EUA revogou o direito ao aborto em nível federal — falamos disso no sábado. Enquanto muitas não se manifestaram, assim que a decisão saiu, algumas empresas correram para se posicionar.
A maioria delas disse que fará o que puder para apoiar seus funcionários, independente de onde morem. A medida mais comum é financiar os custos de viagem para mulheres que desejem ir para outros estados realizar o aborto.
Alguns exemplos…
- No meio tech: Microsoft, Netflix, Snapchat, Uber, Lyft e Duolingo.
- No meio financeiro: Citigroup e JPMorgan Chase.
- No varejo: Amazon, Patagonia, Starbucks, Nike e Levi’s.
O caso da Meta. Apesar da empresa ter dito que reembolsaria seus funcionários pelas despesas de viagem, ela os proibiu de discutir a decisão, excluindo mensagens que mencionassem “aborto”.
Para pesquisadores, essas medidas são uma faca de dois gumes: conquistam os colaboradores e clientes de um lado, mas prejudicam sua reputação com os do outro. Os CMOs estão entre o posicionamento e a imparcialidade.
Se fizer, que seja real 🔍
Um estudo com 149 empresas descobriu que o ativismo corporativo teve um desempenho ruim nas ações de uma empresa. No entanto, houve um efeito positivo nas vendas quando estava alinhado aos valores dos consumidores.