Vai ter gente torcendo o nariz que o #MomentoCult não é citação de filósofo, mas como não se encantar pela história de Procurando Nemo?
Queridinho da crítica e do público, o filme fez a Disney ganhar pela primeira vez o Oscar de Melhor Animação e arrecadou mais de US$ 900 milhões ao redor do mundo.
Pra quem não se lembra…
Nemo é um peixinho-palhaço que nasceu com uma nadadeira maior do que a outra. Em seu primeiro de aula, ele é capturado por um mergulhador e acaba em um aquário na Austrália.
Enquanto isso, seu pai superprotetor, Marlin, fica desesperado e percorre os sete mares para encontrá-lo.
Nemo é uma criança especial que quer se libertar da ajuda dos outros. Marlin, por sua vez, é o pai exageradamente preocupado, que quer proteger o filho de tudo.
- Mesmo com todas as enrascadas e aventuras, uma coisa é fato para os dois personagens: longes um do outro, ambos amadurecem.
Com a ajuda da Dory, uma peixe-fêmea que tem perda de memória recente, Marlin descobre que mais do que sua proteção, tudo que Nemo precisava para ser feliz era autonomia.
Em um diálogo, Marlin diz que só queria que nada acontecesse ao seu filho. Imediatamente, Dory responde: se você não deixar nada acontecer a ele, daí nada vai acontecer a ele.
- Parece óbvio, mas esquecemos que o excesso de proteção pode acabar criando pessoas despreparadas para o mundo lá fora.
Só com raízes conseguimos ter coragem para voar, mas ninguém alcança as alturas se tiver preso pelos pés. O equilíbrio é difícil, mas é indo — ou nadando — que a gente se transforma.