Simples assim. Além de vender tudo, a maior loja do mundo quer também comprar dados biométricos de seus clientes. A Amazon está pagando dez dólares pela coleta da palma da mão de seus usuários.
A ideia é simples: Registre a palma de sua mão em alguma das lojas físicas da Amazon, conecte sua “digital palm” na sua conta e ganhe um cupom promocional para comprar qualquer produto com eles.
Um estímulo relativamente baixo, mas suficiente para que muitas pessoas “vendam” seus corpos, ou, pelo menos, informações permanentes sobre eles.
O que há por trás disso? Menos contato e mais consumo. No ano passado, a Amazon lançou seus scanners biométricos em várias lojas, já prevendo um mundo pós-pandemia.
- Nos EUA, a modalidade de pagamento contactless — sem dinheiro ou cartão — cresceu 29% no ano passado. No BR, de R$ 7,2 bilhões transacionados pela tecnologia NFC em 2019, saltamos para R$ 41 bi no ano da pandemia.
No que vale colocar atenção…
Privacidade. Os dados biométricos são uma das únicas maneiras pelas quais empresas e governos podem rastrear uma pessoa eternamente. Você pode mudar seu nome, seu rosto, mas não a palma da sua mão.
Com crescimento de crimes cibernéticos e frequentes ataques hackers a grandes empresas, o prejuízo pode ser maior que o retorno pela concessão da sua mão.
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