Oh no… Menos de uma semana depois de arrecadar US$ 4,4 bilhões em WallStreet, com um dos maiores IPO’s de empresas da China na história, o aplicativo Didi — espécie de Uber de lá — acaba de ser banido em todo o país pelas autoridades chinesas.
Segundo os órgãos reguladores da China, o aplicativo de corridas violou as políticas de privacidade, coletou e utilizou dados ilegalmente, especialmente informações pessoais de seus usuários.
- A proibição da Didi segue as sanções já promovidas contra Alibaba e Tencent, outras duas gigantes chinesas, no primeiro semestre desse ano.
Qual a relevância? Além de demonstrar a ‘sutileza’ — sim, há ironia aqui — do governo chinês ao lidar com questões de privacidade e antitruste, a medida também é um sinal claro do controle do Partido Comunista da China em relação às empresas do país.
Algo bem diferente do que se vê aqui no ocidente, especialmente com as BIG TECHs nos Estados Unidos e Europa, e que pode influenciar — e até frear — a forma como negócios são realizados com empresas chinesas daqui pra frente.
Mas, e agora, o que acontece? 🇨🇳
Na prática, quem já tem o app instalado poderá continuar usando, mas ninguém mais consegue fazer o download dele no momento. Ao menos, até que a empresa faça os ajustes para cumprir a lei e os regulamentos.
Em números… O Didi já é considerado o segundo maior aplicativo em termos de valor de mercado, sendo avaliado em US$ 86 bilhões — apenas 6 bilhões a menos que a Uber —, mas 90% da sua receita é originada na China.
- Sua base de usuários ativos é de aproximadamente 500 milhões, com 15 milhões de motoristas e cerca de 41 milhões de transações diárias.
A empresa está 15 países, incluindo o Brasil, já que adquiriram 100% da operação da 99 há três anos. Vamos ver como os investidores reagem em NYC hoje…
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