Usando o TikTok. O exemplo de hoje vem de fora, da marca de tratamento para acne Peace Out, mas é uma verdadeira aula de como atingir seu público-alvo, entendendo a diferença entre o TikTok e o Instagram.
O foco da Peace Out é a Geração Z, pois ninguém sofre tanto com as espinhas como os adolescentes. Com isso, no início de 2020, a empresa começou a postar na plataforma com constância, recrutando nanoinfluenciadores — de 1 a 10 mil seguidores — para crescer sua comunidade.
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Em pouco tempo, a marca explodiu no tico-teco, que hoje representa entre 60 e 70% do marketing da empresa. Para aproveitar o conteúdo, a empresa decidiu repostar seus vídeos produzidos no TikTok no Instagram.
O resultado foi estrondoso e prova disso é que a Peace Out se tornou a marca com produtos para a acne mais vendida da Sephora.
Falando sobre o Instagram, por que não investir mais? A Geração Z também não está lá? É aí que mora o X da questão…
O Instagram surgiu bem mais autêntico do que é hoje. Tente se lembrar das fotos que você postava lá em 2013, com certeza tinha um pote de Yogoberry… Com o tempo, o conteúdo postado, principalmente no feed, se tornou cada vez mais “aspiracional”.
Como assim? Os posts do Instagram são editados, filtrados e cada vez menos naturais e espontâneos. Na contramão disso, tudo indica que jovens e adolescentes se identificam mais com um conteúdo autêntico, real e até divertido. E, pelo visto, encontraram isso no TikTok.
Atento à concorrência, ontem, o Instagram lançou sua cópia do TikTok Duet (a ferramenta para fazer um vídeo e colocá-lo ao lado de outro), chamado Reels Remix.
O que mais é destaque em tecnologia?