Sim. Vamos provar e nem precisa arrastar pra cima. Mas, antes, precisamos ressaltar que ontem foi um grande dia para os empreendedores digitais brasileiros. A Hotmart, plataforma mineira conhecida por vender cursos online, oficializou o recebimento de um belo aporte no valor de R$ 735 milhões.
O que chama atenção? Tirando o valor, quem fez o cheque. A rodada foi liderada pelo fundo americano TCV, que também é investidor do Nubank, da Netflix e do Airbnb. Haja pão de queijo para comemorar… risos.
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Fundada por @jpresen e Mateus Bicalho em 2011, a empresa foi pioneira na venda de infoprodutos e cursos online no Brasil, não só comercializando, mas ajudando em toda a gestão para os produtores de conteúdo;
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Atualmente, a empresa tem cerca de 1.300 funcionários em 12 escritórios ao redor do mundo, incluindo EUA, Brasil, Espanha e até na Holanda.
Por que agora? Talvez porque a Hotmart viu um crescimento de 75% no número de produtores que criam produtos em sua plataforma, desde o início da pandemia. No mesmo período, os vendedores (afiliados) dobraram, estimulados pelo desemprego e pela demanda de pessoas querendo aprender online. EAD is the new gold?
Curiosidade: O Brasil é o 5º país do mundo em número de unicórnios — empresas avaliadas em mais de U$ 1 bilhão — e a Hotmart é o único de origem mineira. Apesar disso, dentre os unicórnios, existem outros dois fundados por mineiros: Quinto Andar e Gympass.
E o que fazer com tanto dinheiro? De acordo com a Hotmart, o valor captado será utilizado para continuar o seu processo de crescimento internacional, melhorar ainda mais o produto e continuar adquirindo outras empresas — três foram compradas por eles em 2020.
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