Faça um exercício de imaginação. Volte dois anos e tente contar a história do varejo desde o início da pandemia para o dono de uma grande loja em uma das avenidas mais movimentadas da sua cidade.

• Diga que ele ficará com as portas fechadas por alguns meses por questões sanitárias e é bem provável que ele não acreditaria em você.

Onde queremos chegar com isso? Nem os mais otimistas imaginariam uma transição tão rápida para o comércio eletrônico. Uma pesquisa recente, inclusive, mostrou que essa mudança pode ter vindo pra ficar.

Vamos aos dados 🎲

Antes da pandemia, as vendas online representavam menos de 10% da receita dos varejistas e, atualmente, o número já ultrapassa a casa dos 20% de todo faturamento do comércio no país.

Outro resultado significativo: Pouco menos da metade (49,7%) das empresas brasileiras não faziam nenhuma venda online antes da pandemia. No mês de julho desse ano, apenas 20,2% ainda não se rendeu ao digital.

• Entre as empresas de grande porte — faturamento em torno de 300 milhões por ano —, esse número é ainda mais significativo, com +90% dessas companhias já presentes no online.

Takeaway: Mais que aproveitar a mudança de hábito dos consumidores que não compravam online e passaram a comprar, é preciso otimizar o processo de atração e retenção nesse ambiente virtual cada vez mais concorrido.

Sobre tecnologia, o que mais é bom saber hoje?

• Smartphones: Vendas caem 6% à medida que a escassez de chips começa a impactar o mercado
• SquidMoney. Netflix deve lucrar quase US$ 900 milhões com série ‘Round 6’
• Foco no cliente: Duracell lança pilhas com gosto repulsivo para proteger bebês