Tendência? Um número crescente de empresas está usando chat bots e entrevistas em vídeo conduzidas por Inteligência Artificial para avaliar candidatos a uma vaga antes mesmo de um humano fazer a primeira conversa.
A ideia principal: Garantir que a contratação não seja prejudicada por fatores como preconceitos, um “ranço” sem motivo, ou por simples distrações.
- O robô não avalia apenas as respostas, mas também as expressões faciais dos candidatos, sua entonação e, até mesmo, a escolha de palavras.
No entanto… Tamanha padronização pode ser perigosa. É inegável que se perde a conexão humana no processo. Os candidatos, inclusive, já reclamam que o modelo é desumanizante e estressante.
Estressante como? Conquistar um robô é desafiador. Para quem está sendo entrevistado, a percepção é de que a tendência é também se comportar roboticamente.
Outro ponto de destaque é que os próprios sistemas de Inteligência Artificial estão sujeitos a serem preconceituosos, dependendo dos dados usados em seu treinamento.
- Em 2018, por exemplo, a Amazon abandonou um programa porque os desenvolvedores perceberam que ele discriminava candidatas mulheres.
Zoom Out: Se a conexão e o calor humano fazem diferença na hora de entender as pretensões de uma pessoa, isso se perdeu, e muito, na pandemia. Uma pesquisa constatou que 86% das empresas passaram a usar meios virtuais, desde uma call no Meet, por exemplo, para a contratação.