As demissões em massa chegaram até na Meta

Depois dos dias de expectativa do mercado, Mark Zuckerberg anunciou, ontem, a demissão em massa de 13% dos dos seus funcionários — um total de 11 mil pessoas.

Qual a relevância? Esse foi o maior corte na história da empresa, que tem tomado diversas outras medidas para se tornar mais enxuta e eficiente. Para se ter uma ideia, entre 2019 e 2021 foram 27 mil contrações.

  • O controle de gastos animou os investidores, o que se refletiu no aumento das ações da empresa em mais de 7% ontem.

A atual postura da Meta foi influenciada, principalmente, pela crise do mercado tech, que fez os gastos em publicidade diminuírem, e pelo prejuízo de bilhões de dólares com a aposta do Metaverso.

No comunicado aos funcionários, Mark disse: “Eu errei e assumo a responsabilidade”, se referindo à situação que a empresa chegou. Veja a carta completa aqui.

Em números 💵

O lucro da empresa caiu pela metade no terceiro tri deste ano, em relação ao mesmo período do ano passado — ficando em US$ 4,4 bilhões — e a receita ficou abaixo do esperado pelo mercado.

  • Mesmo com as multas rescisórias que vão custar US$ 900 milhões à Meta, as demissões vão gerar uma economia estimada de US$ 2 bilhões para a empresa. No final, a conta fecha.

Diversos escritórios da empresa vão fechar ao redor do mundo — incluindo o principal daqui do Brasil — e Zuck já congelou as contratações até o primeiro tri do ano que vem.

Zoom Out: Nas últimas semanas, o Twitter desligou 7,5 mil pessoas, Snap e Salesforce seguiram na mesma linha. Uma coisa é certa… Muita gente boa de serviço vai ficar disponível no mercado.

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